terça-feira, 29 de março de 2011

Aprendi aos 30!

Dando sequência no texto anterior, sobre coisas que aprendi pelo caminho, resolvi escrever um texto específico sobre o que já aprendi ao completar 30 anos.
Agradeço minha família, meus amigos e meus negócios... foram eles que me ensinaram aquilo tudo que jamais alguém irá me roubar.

Aprendi a grande diferença entre amigos e companheiros. Companheiros tive e terei muitos pelo caminho. Amigos é a família que escolhi conviver e que não é avaliada por quantidade, e sim por qualidade.
Aprendi que conversar sobre o que me incomoda é, por si só, um remédio para a minha alma. E quando converso, resolvo os problemas mais rápidos e mais fáceis.
Aprendi que seja nos negócios ou na vida particular, tudo leva um certo tempo. Confiança, leva anos. Tudo que é rápido demais, acaba rápido demais também. Assim é a natureza. E somos feitos de coisas rápidas e coisas demoradas. Aprendi a aceitar esta diferença. E que o importante não é a velocidade das coisas, mas sim a direção.
Aprendi que não adquirimos mais maturidade na vida a cada aniversário, e sim a cada nova experiência de vida e seus aprendizados.
Aprendi que conquistas materiais são deliciosas. Mas não sustentam a felicidade. Fazem bem ao ego e ao estilo de vida, mas não tem valor quando você não está feliz consigo mesmo.
Aprendi que quando estou feliz, tenho o direito de estar feliz, mas não tenho o direito de me sentir superior aos outros. Aprendi que quando estou mal, tenho o direito de estar mal, mas não tenho o direito de me sentir inferior aos outros.
Aprendi que, inevitavelmente, as pessoas mudam. O tempo todo. Eu mudo, o mundo muda. Amizades e relacionamentos do longo prazo estão no segredo das mudanças acontecerem de forma harmoniosa.
Aprendi que todas as vezes que eu não soube que era difícil de se fazer algo, eu fui lá e fiz. E todas as vezes que me avisaram que seria difícil, a insegurança tomou conta de mim.
Aprendi que a melhor comparação é aquela que faço comigo mesmo, pois me prova que evoluí.
Aprendi que a morte é uma tristeza egoísta, e inevitável para aqueles que amamos.
Aprendi que as pessoas não amam da mesma forma. Alguém não me amar da forma como eu amo, não é sinal de falta de amor!
Aprendi que é muito melhor quando eu planto minhas sementes, do que quando eu fico esperando receber flores.
Acima de tudo, ao chegar aos 30, aprendi que o eterno aprendizado é o próprio fim e que devemos aceitar as derrotas e aprender com elas. Nem sempre se ganha. Mas também, nem sempre se perde! Aprendi que somos os maiores responsáveis pela vida que temos. Somos nós os grandes merecedores dos bônus e ônus das nossas vidas!
E por fim... aprendi que seguirei aprendendo!

Um comentário:

Maria Inês Möllmann disse...

Ter 30 anos e ter aprendido tudo isso fará de ti um quarentão, cinquentão, sessentão, parei por aí porque as palavras me faltaram ... de cabeça boa