O ritmo frenético de trabalho nos tira outros prazeres, outros interesses. Fico cada vez mais impressioando com a qualidade de vida que as pessoas estão tendo, principalmente a minha geração, que embora tenha consciência do ritmo que estamos vivendo, está sendo levada pela pressão do cotidiano. Todos trabalham muito, não só em carga horária, mas também em pressão psicológica mesmo.
Conseguiu sair do trabalho às 19h, por exemplo? Se sim, você já está bem! Mas ainda assim, tenho quase certeza de que por volta das 21h você irá lembrar de alguma coisa do trabalho.
O importante é tentar (tentar!) colocar as coisas na balança.
Mas antes de tudo: pare! Vamos todos parar e pensar, pelo menos por um instante! Parece que não temos opção. Escuto coisas do tipo “o mercado é assim”, “não tem como mudar”, “este é o caminho”, “só quem rala ganha” e por aí vai… Mas porque tem que ser assim? Quem disse? Entramos em uma roda viva que não há espaço nem mesmo para se questionar o modelo.
Qual é o caminho? Infelizmente ainda não sei. Mas o que já sei é que não quero pagar o alto preço da qualidade de vida em prol da minha carreira. Sei também que se eu não parar para pensar nisto, serei empurrado pela máquina do mercado e seguirei fazendo as coisas como elas são.
É complicado ver pessoas que tiveram sucesso nas suas vidas profissionais, mas acabaram com seus casamentos, não viram filhos crescer, esqueceram dos amigos, dos pais, dos irmãos… Será que vale a pena?
A noção de felicidade é muito individual. O que quero propor aqui é a reflexão. É pensarmos nas opções que temos e nas opções que podemos gerar.
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