Ainda me considero uma pessoa muito jovem, mas já vivi o suficiente para perceber que as coisas estão realmente mudando muito rápido. Mais do que isso. As coisas estão se misturando.
Classes B e C falam em iPhones.
Ricos ainda sentem a crise.
Ações de empresas sólidas caem e das startups crescem.
O discurso da direita está na boca daqueles que se dizem de esquerda.
Conhecidos meus, da idade do meu pai, estão jogando wii.
Minha mãe vai ao mesmo pub que eu.
Meu afilhado de 5 anos entende as regras dos jogos mais rápido do que eu.
Estagiários querem ser CEOs.
CEOs querem voltar a ser estagiários.
TV LCD não é mais luxo.
O número de aparelhos celulares que existem no mercado é impossível de se decorar.
O número de carros que existem no mercado é impossível de conhecer.
Almoço no Xis Burguer da esquina com R$ 10,00 e janto no Koh Pee Pee por R$ 120,00.
Tenho conhecidos que não tem casa para morar, mas conhecem o mundo.
Eu tenho casa para morar, mas não fui muito além de Buenos Aires.
Aquele tio velho, que todo mundo tem, está namorando uma pessoa da minha idade.
Falo mais com meu primo de São Paulo do que com minha prima de Porto Alegre.
Aceito pagar R$ 50,00 por uma garrafa de vinho, mas me nego a pagar R$ 5,00 por uma cerveja.
A roupa de moda, cara, que demorei para comprar está nos camelôs da minha esquina.
Meu pai não sabe o que é twitter, e minha afilhada não sabe o que é fidelidade.
Certo ou errado? Não sei...
A verdade é que é muito confuso entender tudo isso!
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