sábado, 4 de fevereiro de 2012

Primeiro você.


Algumas pessoas tem o hábito de ajudar aos outros de forma incondicional. É bonito ver o ser humano com a empatia pelos problemas dos outros e perceber o amor e a dedicação andando lado a lado.
Meu objetivo com esta reflexão neste pequeno texto não é, em hipótese alguma, diminuir o valor da ajuda ao próximo. O meu objetivo é avaliarmos a sequência dos fatos.

Você já voou de avião? Lembra quando a aeromoça explicou sobre os procedimentos em caso de problemas?
As máscaras de oxigênio, que servirão de salva-vidas para nós, caem sobre nossos olhos. Primeiro precisamos colocar oxigênio para nós mesmos e uma vez respirando normalmente, então ajudarmos aos demais a buscarem os seus oxigênios.
É isto. Simples assim.

Primeiro eu me ajudo, depois ajudo aos outros. Primeiro eu preciso perceber que a ajuda cai na frente dos nossos olhos e somente em condições saudáveis eu posso ajudar ao outro.
Conheço pessoas que ajudam muito aos demais, mas pouco olham para si. Diante dos seus problemas queixam à Deus, que não ajuda à eles próprios em forma de recompensa por tudo o que fazem pelos outros.
Também tem aquela turma que ajuda aos outros e depois cobra ajuda para si mesmo, considerando que a humanidade tem a obrigação de ajudá-lo, afinal ele já ajudou muitas pessoas.

Como disse no início do texto, a ajuda alheia é maravilhosa, digna de gratidão e reconhecimento. A minha única proposta aqui neste texto é que possamos refletir o quanto estamos ajudando a nós mesmos. O que faríamos para ajudar a nós se nós fossemos os outros? E porque não fazemos conosco aquilo que fazemos para aos demais? Quem mais pode nos salvar além de nós mesmos?
Depender da ajuda dos outros para ser salvo é condicionar a nossa vida à espera de algum dia.
Focar a salvação em nós, e somente em nós mesmos, é nos dar poder, autonomia estímulos e assim uma vida mais completa e satisfatória para ajudar aos demais.

3 comentários:

ASASEPODE disse...

´De inteiro acordo, Gabriel. E minha experiencia, como militante na área da deficiência, ensina que os verdadeiros bons Voluntarios nessa área, são aquelas pessoas bens resolvidas. Que, assim, de fato, auxiliam. "Não se pode dar o que não se possui". Abração, Amigo e PARABÉNS.
Guacir Bueno.

Francisco Cezar de Luca Pucci disse...

Gostei imensamente do artigo e do comentário que segue.
Ouso radicalizar: só quem podemos ajudar é a nós mesmos e quando crescemos todos ganham com isso.
Como coach você sabe que ao outro posso apenas fazer o convite e definir um caminho, mas cabe a ele andar.
Um abraço. PUCCI

Gabriel Carneiro Costa disse...

Guacir e Francisco,
Agradeço a leitura, os comentários e os incentivos!!!
Concordo com vocês!
Um grande abraço!