Estou fazendo um curso de Gestão de Negócios em Lisboa, Portgual, na ISCTE – Bussiness School e está sendo fantástico! Estou aprendendo sobre gestão de negócios? Não! Estou aprendendo a pensar globalmente. Não pense país, pense mundo! É este o recado que está ficando para mim e por isso gostaria de compartilhar com a geração 25/35 anos, onde muitos ainda questionam a importância de acreditar no Brasil.
A visão dos europeus sobre os mercados globais é muito interessante. Somente de perto podemos entender que realmente na prática, a União Européia ainda não é uma União. Nenhum país toma decisões por interesses da União acima dos interesses do seu próprio país, e enquanto for assim, jamais será uma União entre países. Além disto a crise de certos países da União Européia também coloca a Europa em cheque com relação ao seu futuro, no longo prazo. A Grécia está de fato puxando a UE para baixo, a crise é absurda e o deficit chega a mais de 65% do PIB. Outros países também estão em maus caminhos, como o próprio Portugal. Eles se consideram em crise, grave! Mas para nós, brasileiros, sabemos que isto ainda não é crise. É mais ou menos como um bilionário que mediante uma crise passa a ficar milionário. Ou seja, é crise mesmo, mas ainda segue-se rico. Não se vê pobreza na Europa, mas percebe-se nos jornais, nas escolas e nos profissionais um certo ar de preocupação com relação ao futuro. Parecem velhos ricos com medo dos jovens promissores. Que neste caso, somos nós.
Por falar nisto, o Brasil é sem dúvida a “bola da vez”. Somente saindo do Brasil é possível perceber o valor que o país vem tendo no mercado internacional. Participei de debates de economistas da UE e inclusive assessores de Fernando Henrique, e todos consideram o Brasil um país extremamente promissor. Há uma onda de empresas de investimento europeus de olho nos nossos mercados, além de grandes empresas brasileiras indo para Europa, e muitas utilizando Portugal como país de entrada.
A visão do povo Europeu é sempre de longo prazo, e é aí que nós brasileiros, ficamos míopes para enxergar o nosso crescimento. Não teremos um Brasil melhor em 2011, mas tudo indica que teremos um Brasil muito melhor, provavelmente entre as cinco maiores economias do mundo, até 2020.
Até lá? Acredite! Trabalhe! Reflita! Exija! Eu acredito, trabalho, reflito e exijo. E você?
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